Determinismo
À medida que amadurecemos, começamos a notar que o determinismo da vida é muito mais forte e profundo do que os nossos sonhos de juventude desejariam. Nas primeiras décadas de vida, ainda perdidos em uma mentalidade revolucionária que ainda não sabe discernir entre sonhos e alucinações, somos levados a acreditar que a manivela da vida está plenamente presa em nossas mãos e que o controle quase absoluto nos pertence. Que bela ilusão.
Não, eu não sou fatalista. Porém, é inegável olhar para a vida em perspectiva, já com algumas décadas a mais, e perceber que, infelizmente (ou felizmente), essa manivela é manipulada por muitas outras mãos, além das nossas, e que o meio de onde viemos exerce muito mais influência sobre nós do que gostaríamos.
A família de onde surgimos, os amigos que nos são apresentados, nossa estrutura emocional e física... São tantas circunstâncias que exercem profunda influência sobre nossas decisões que, aos poucos, conseguimos enxergar que a vida nos dá pouquíssima margem de liberdade.
Lembro de, durante a adolescência, ouvir diversas vezes da minha mãe conselhos cuidadosos sobre o tipo de pessoa com quem eu decidia me relacionar. Cansei de ouvir o bom e velho conselho: “Diga-me com quem tu andas, e direi quem tu és.” Repito: não sou fatalista, mas é impossível não reconhecer a sabedoria desse conselho.
Dos espaços de liberdade que nos sobram, um é essencial: a liberdade de escolher um propósito de vida. Dentre tantas causas que a vida apresenta, uma é, por essência, a maior de todas: o propósito da eternidade. Como gastaremos nossa eternidade? Qual causa escolho agora que frutificará para além desta era? Permita-me te dar a resposta: a causa de Cristo.
Sim, confiar na pessoa de Jesus de Nazaré é a melhor escolha que você poderá fazer. Na verdade, essa escolha pode romper certas determinações da vida que, de outra maneira, jamais poderiam ser superadas. Ele sara dores incuráveis, remove os traumas mais profundos e nos faz enxergar a vida a partir de uma perspectiva espiritual diferente de qualquer outra.
Eu não sei como você encontrou este texto, e nem como está julgando a eficácia das minhas palavras, mas considere executar essa entrega — e eu te garanto que você jamais se arrependerá.
Em Cristo,
Thiago Holanda,
20/07/2025.