novembro 2016

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Materiais de aulas.





Olá!

Devido a demanda de alguns alunos a respeito do material que uso em minhas apresentações, decidi deixar uma postagem permanente no meu blog com esse material disponível para download.

Espero que possa ser útil para o aprendizado de vocês...abraços!

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1. Aula: TEMPERAMENTOS TRANSFORMADOS
Público: Alunos da Escamf
Apresentação (slides)
Teste dos temperamentos

2. Aula: MINISTÉRIO ORIENTADO PELOS DONS
Público: Alunos da Escamf
Apresentação (slides)
Lista de Dons

3. Aula: VIDA DEVOCIONAL
Público: Alunos da Escamf
Apresentação (slides)

4. Aula: PLANEJAMENTO EVANGELÍSTICO (em breve)
Público: Alunos da Escamf

5. Aula: DISCIPULADO NA PÓS-MODERNIDADE
Público: EDE
Apresentação (slides)

6. Aula: PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA FINANÇAS.
Público: EDE.
Apresentação (slides)

7.. Palestra: O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE?
Público: Juventude Peniel
Apresentação (slides)

8. Palestra: IDOLATRIA DO CORAÇÃO
Público: Juventude Peniel
Apresentação (slides)

9. Palestra: LÍNGUAS ORIGINAIS COMO AUXÍLIO BÍBLICO: HEBRAICO
Público: AD Novo Viver
Apresentação (slides)

10. Palestra: SOBREVIVENDO EM AMBIENTES HOSTIS: ESTUDO DE CASO EM DANIEL
Público: Juventude Peniel - Seminário Mente de Cristo
Apresentação (slides)

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Não é pelo muito falar...


Recentemente participei de um culto em que o líder da igreja estava ao microfone dando alguns avisos e, de repente, começou a defender uma prática em sua denominação. Ele dizia: “Irmãos, não creio que pregação precisa ser longa...pregação boa é pregação curta e cheia do poder de Deus!”
Até concordei em parte com o irmão, afinal, pregação precisa, de fato, vir de um homem cheio do Espírito Santo. Tempo de duração do sermão não é determinante para a qualidade espiritual de uma mensagem bíblica. Contudo, passei a discordar quando este líder passou a “atacar” a ideia de pregações longas, dando a entender que todas são desnecessárias e enfadonhas. Confesso que comecei a ficar inquieto e, ao mesmo tempo, apreensivo com o tipo de pregação que alimentava aquela congregação.
Mas este não é o clímax da história! O ponto alto se deu quando um dos obreiros dessa igreja, demonstrando concordância com o que estava sendo dito, disse em alto e bom som: “É isso mesmo! A Bíblia diz que não é pelo muito falar...”. Cocei os ouvidos...será que ouvi certo? Não quero parecer implicante, mas eu já estava diante de uma ideia estranha sobre pregação, a última coisa que eu precisava ouvir, para discordar ainda mais de tudo aquilo, era um versículo fora de contexto.
Note que, provavelmente, o obreiro estava citando Mateus 6.7, que diz: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. O contexto desse verso é o Sermão da Montanha (que começa em Mateus 5), onde Jesus dá várias instruções sobre a vida e conduta cristã. Na passagem anterior (6.1-4), Jesus ensina sobre como se deve dar esmolas. Logo após, fala sobre como se deve orar e, inclusive, nos é dado um modelo de oração (6.5-13). Em seguida, temos instruções sobre como se deve jejuar (6.16-18). Portanto, em nenhum momento o texto está falando sobre pregação do evangelho no ambiente de igreja.
Além da minha admiração ao observar um obreiro usando um verso fora de contexto, me veio à mente a seguinte reflexão: porque essa implicância com pregações longas? Será que sentar na igreja e ouvir uma pregação por uma hora é tão exaustivo assim? Será que os crentes cansam com a mesma facilidade ao assistirem um filme de duas horas?
Já sei, já sei, já sei...você deve estar com vários argumentos em sua cabeça: ‘tem pregação que não tem unção de Deus!’, ‘tem pregadores enfadonhos’, ‘não precisa disso tudo pra falar de Jesus’, blá, blá, blá...reconheço a falta de zelo de vários pregadores em relação ao estudo bíblico, bem como a deficiente vida de oração de alguns outros, e isso, de fato, torna qualquer pregação um martírio. Mas isso deve ser resolvido com ensino e imposição de critérios mais firmes no momento de entregar um púlpito a um pregador. Reduzir o tempo de pregação por motivos de enfado é atacar a consequência do problema, não a causa.
Não quero desmerecer sermões rápidos e reflexões bíblicas curtas, mas existe um receio em meu coração quando vejo tantas igrejas criticarem a duração dos sermões, mas se distraírem muito facilmente com outros “santos entretenimentos” durante a liturgia.
Jonathan Edwards pregou o sermão mais famoso da história, intitulado “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, e como não era muito eloquente, costumava pregar lendo o seu manuscrito. Estimam que ele tenha pregado por 40 minutos, até que precisou interromper o sermão, pois a congregação estava tão cheia do Espírito Santo que as pessoas caíam no chão com tanta convicção de pecado e clamavam ao Senhor por perdão.
É disso que precisamos hoje: homens que, como Edwards, estejam dispostos a serem incendiados para, então, incendiarem outros!


Em Cristo,
Thiago Holanda.