outubro 2017

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O Baile das Lembranças



Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Eclesiastes 1:2

Imagine se no final da vida pudéssemos promover um baile onde os convidados seriam todos os que fizeram parte da nossa história, ainda que minimamente. Vamos chamá-lo de Baile das Lembranças. Você seria o anfitrião dos personagens da sua própria história. Como você usaria esse momento? Como você preencheria a última noite da sua vida?

Já conversei com muitos idosos e uma marca comum em muitos deles é chegar ao fim da vida com incontáveis arrependimentos. Alguns parecem até escolhem dedicar seus últimos dias a isso: chorar pelos erros antigos. Salomão, o grande rei, viveu o sabor amargo dessa experiência e a narrou em Eclesiastes, dizendo que só no fim da vida entendeu que quase tudo que fizera não foi nada além de vaidade.

Temos que ter muito cuidado com esse negócio chamado vida, pois todos nascem sem saber nada sobre ela, muitos são ensinados a vivê-la da maneira errada e alguns poucos só conseguem aprender algo significativo quando ela já está no fim.

O tal Baile nos leva a uma reflexão: como estamos conduzindo nossa vida hoje? Será que estamos construindo nossa história em cima dos jardins da amizade e amor ou dos pedregulhos do ressentimento? O Baile das Lembranças nos desafia a entender que teremos que dedicar nossa última noite de vida a duas coisas: reviver lembranças queridas e amores antigos ou prestar contas com as vítimas que deixamos para trás.

Fica a pergunta: com o que você gastará mais tempo?


Em Cristo,
Thiago Holanda
24/10/2017.